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PELLETS
A principal razão para o desenvolvimento da unidade industrial de produção de pellets é o forte aumento da demanda de energia térmica e de aquecimento que o mundo vai enfrentar nos próximos anos.O mercado oferece várias tipologias de pellet com características que variam conforme os tipos de madeiras a serem utilizado. São partículas de resíduos agrícolas ou agro-florestais compactados sob a forma de um pequeno cilindro. Pellets é uma fonte de energia renovável, limpa e eficiente, resultando em um combustível sólido a partir de biomassa florestal e de resíduos gerados no processamento da madeira, permitindo uma combustão com pouca fumaça, e liberando menos monóxido e dióxido de carbono do que qualquer combustível fóssil.É um biocombustível granulado à base de biomassa vegetal (florestal, industrial e agroindustrial) moída e compactada em alta pressão que provoca a transformação dos componentes lignocelulósicos sob efeito do calor gerado pela fricção na passagem pelos furos da matriz, o que resulta em um produto adensado de alto poder calorífico e boa resistência mecânica. Para atender a crescente demanda internacional projetada de pellets, terá que aumentar também da produção industrial mundial o que vem em demonstrar a viabilidade da unidade industrial.

Além disso, enquanto na maioria dos países, os pellets consumidos são produzidos no próprio país, no futuro, os recursos de matéria-prima serão cada vez mais escasso. O mais provável dentro de uma década, mais de metade de todos os pellets produzidos no mundo serão comercializados internacionalmente como uma nova commodity de energia.
Os pellets são formas mecanicamente estáveis de pó ou de serragem de madeira com homogeneidade na granulometria, maior densidade, de baixa umidade (regularizam e melhoram a eficiência na sua queima) e elevado poder calorífico (são menos higroscópicos e muito mais resistentes ao apodrecimento ou à fermentação). Esta transformação (alta densidade de produto) permite um aumento da eficiência de muitos processos, tais como, um aumento do fluxo favorável e melhoria de propriedades de combustão (facilitam as operações de manuseio, transporte e alimentação de caldeiras, possibilitando a mecanização).
Os produtos peletizados podem ser transportados com maior eficiência (cargas são limitadas por peso a não por volume, utilizando-se a capacidade integral dos meios de transporte) usando sistemas existentes, tais como transportadores em parafuso ou equipamento de sucção (diminui o custo de transporte e de armazenamento pela elevada densidade do produto final)

Vantagens econômicas e ecológicas provenientes na produção e na utilização de pellets. Deste modo advêm várias vantagens provenientes da utilização de pellets. A primeira vantagem envolve a matéria-prima para a produção de pellets apresenta uma grande disponibilidade e versatilidade. Como uma das fontes de matéria-prima para a produção de pellets é os resíduos provenientes da limpeza das florestas, este fator contribui significativamente para a redução do risco de incêndios. O uso de resíduos florestais e também dos desperdícios provenientes da indústria da madeira permite a obtenção da matéria-prima com um menor custo.
A segunda vantagem dos pellets, comparados a outros biocombustíveis sólidos, é a alta densidade energética, que os coloca em um nível comparável ao dos combustíveis fósseis. Além do preço que é um atrativo quando comparado com outros combustíveis. Ressaltamos que os pellets têm teor de umidade em torno de 6,5%, com densidade a granel superior a 650 kg/m³, comparados ao cavaco, cujo teor de umidade oscila entre 40% e 50% de umidade e densidade a granel, na ordem de 220 a 250 kg/m³). A densidade energética dos pellets fica, consequentemente, mais que cinco vezes maior que a do cavaco, passando de 0,6 MWh/m³ para 3,12 MWh/m³.
Assim temos uma terceira vantagem acerca do interesse da pelletização da biomassa envolvendo o transporte do produto (caminhão vão transportar cinco vezes mais energia por volume) . O transporte e armazenamento de pellets é uma tarefa simples , devido à sua grande densidade (superior a 650 kg/m3, facilita e aperfeiçoa as operações de armazenamento e de transporte, principalmente em distâncias mais longas) e ao baixo risco de combustão. Destacamos uma quarta vantagem envolvendo a elevada densidade energética dos pellets que permite os sistemas de aquecimento obtenham autonomia equivalente à dos sistemas a óleo de fontes de energia fóssil, de forma que 3,5 m³ de pellets de madeira substituem 1 m³ de óleo combustível. Se fosse utilizada a madeira em sua forma bruta, com 50% de teor de umidade, seriam necessários 7 m³.

Outra vantagem (quinta) dos pellets, comparados a outros biocombustíveis sólidos, é a ausência de risco fitossanitário, que pode ocorrer com cavacos e outros subprodutos madeireiros que podem ser infestados por insetos perigosos e fungos, especialmente nematódeos do pinheiro. Esse aspecto é importante para a Europa, que impôs restrições sanitárias à importação dessa biomassa, especialmente da América do Norte.
Uma nova vantagem (sexta) que destacamos no aspecto ecológico na produção e no consumo temos que os pellets tem maior impacto ecológico face aos combustíveis derivados do petróleo e o carvão. É uma matéria-prima disponível no nosso país (logo uma fonte de energia endógena). A reduzida emissão de cinzas e partículas poluentes, tornam os pellets num combustível renovável e de energia.
Outra vantagem que destacamos (sétima) coloca o pellet no centro da política de mudança de matriz energética nos países europeus é sua baixa emissão de CO² durante a combustão, comparado às energias fósseis. O balanço energético global da cadeia do pellet industrial, incluindo a produção e o transporte até a usina consumidora final, mostra um saldo positivo que permite a realização de uma economia importante de emissão de GEE, comparado à produção de eletricidade a partir de carvão. A quantidade de CO² por kWh produzida é até seis vezes inferior à de óleo combustível, no caso do aquecimento residencial. A última vantagem do pellets é a baixa volatilidade dos preços dos pellets e da biomassa de origem florestal em geral, comparada à das energias fosseis.
Os preços são menos voláteis do que os combustíveis fósseis e contribuem, assim, para uma maior segurança no custo da energia em longo prazo por um estado usando uma matriz energética diversificada. Mas, o fato de o pellet ser um biocombustível com alta densidade energética e com características padronizadas e normatizadas, permitindo seu comércio internacional mais intenso, acaba dando mais volatilidade aos seus preços.

Utilização de Pellets. O uso de pellets para aquecimento residencial ou geração de energia podem ser utilizados pela Indústria (todas que utilizam caldeiras industriais), no comércio (geração de energia térmica) e para o aquecimento residencial. Os sistemas de caldeiras a pellets podem ser aplicados em grandes construções como hospitais, escolas e outros edifícios públicos. Diversas indústrias assim como os hotéis (aquecimento do edifício, piscina, área de spa, etc.) são também alvos de aplicação. Começa-se a denotar uma tendência para a substituição dos sistemas convencionais que usam como fonte os combustíveis fósseis. A utilização de pellets de madeira como combustível já é comum em aplicações tão diversificadas como fornos de padarias, fornos cerâmicos, aquecimento de estufas, oficinas de pintura de veículos, estufas de flores, secagem de grãos, calefação de moradias, aquecimento de água, entre outros.
Há outras utilizações para os pellets de madeira, como cama para animais (cavalos e gatos), como desodorizador de geladeiras, banheiros, sapatos etc., como preventivo à dengue quando aplicado em pratinhos de vasos, e até como desumidificador em armários e locais com umidade excessiva. O uso de pellets de madeira (grande uso em aquecimento doméstico e industrial na Europa e América do norte) como combustível (existem mais de 100 edifícios, hotéis, motéis e aquecimento de piscinas no Brasil) é comum em aplicações tão diversificadas como, por exemplo, fornos de padarias, fornos cerâmicos, aquecimento de estufas, aquecimento de residências (internacional) e aquecimento de prédios, hotéis e de piscinas.


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