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BRDE PUBLICA ESTUDO SOBRE A POTENCIALIDADE DA PRODUÇÃO DE PELLETS

  • PelletsBrasil
  • 24 de fev. de 2017
  • 4 min de leitura

O BRDE, na condição de Banco de Desenvolvimento, tem por missão identificar, evidenciar e apoiar novas oportunidades econômicas. Mediante a realização de estudos, avaliações e concessão de financiamentos, promove a ampliação da base produtiva e, com isso, propicia a melhoria das condições socioeconômicas na sua região de atuação.


Nessa linha, o presente trabalho apresenta um conjunto de informações sistematizadas sobre a produção e consumo de pellets de madeira no mundo. Esse produto, que se caracteriza como um combustível sólido produzido a partir de biomassa vem assumindo grande significância no controle da emissão de gases com efeito de estufa, tendo inclusive, sido eleito pela União Européia como carro-chefe no esforço para conter o consumo de combustíveis fósseis.


Sendo os EUA o maior produtor e maior exportador mundial e a União Européia a maior consumidora, associado a uma perspectiva de ocorrer no futuro próximo um déficit de oferta para atender a demanda, entende-se que o Brasil poderá vir assumir grande expressão no mercado de pellets.


Nesse contexto, guarda importantes vantagens comparativas para a produção em grande escala dessa nova commodity, por contar com considerável excedente de florestas plantadas em condições de corte, por obter elevados níveis de produtividade no cultivo florestal e por dispor de solos de baixa produtividade agrícola na Metade-Sul do Estado, região permeada por boa estrutura logística para promover exportações.


Vale destacar que já está sendo ultimada a instalação de empreendimento industrial de grande vulto junto ao porto em Rio Grande, o qual, por certo, irá marcar presença no mercado mundial de pellets de madeira e, assim, comprovar a potencialidade do Estado no âmbito do segmento. Pode-se afirmar com grande assertividade que está sendo iniciada, assim, uma nova e importante atividade econômica no Rio Grande do Sul, que terá por base a exploração de florestas plantadas, cujo efeito-renda e geração de empregos guardam grande significância, além de propiciar alternativa de diversificação produtiva aos produtores rurais.


Por fim, entende-se que a cadeia produtiva de base florestal é um segmento que reúne grande potencialidade para alavancar a economia gaúcha no futuro próximo, com impactos socioeconômicos positivos na região denominada Metade-Sul. Esta afirmação tem por base a elevada produtividade obtida nos cultivos florestais associado à possibilidade de aproveitamento de solos de baixo potencial agrícola o que possibilita viabilizar grandes investimentos no âmbito da cadeia produtiva de base florestal (celulose / pellets / painéis), com elevada capacidade de geração de emprego e de renda.


Do conjunto de informações arroladas, denota-se que a produção e o consumo de pellets estão concentrados no Hemisfério Norte, onde o desenvolvimento florestal é lento em relação à produtividade obtida no Hemisfério Sul, em especial no Brasil. Com condições favoráveis de clima e solo para a produção vegetal e com imensas áreas ainda disponíveis ou com baixa produtividade na agricultura tradicional (que podem ser ocupadas com florestas plantadas), o Brasil reúne plenas condições para vir a se tornar um dos principais players no suprimento internacional de pellets de madeira, assim como de outros biocombustíveis (como o etanol e o biodiesel), no âmbito do esforço mundial de mitigação dos riscos climáticos. Isso configura mais uma vantagem para o Brasil em conseqüência do imenso diferencial na produtividade, que possibilita atuar somente com o emprego de madeira de florestas plantadas.


Da avaliação apresentada, entende-se ser mais conveniente que a produção nacional venha a focar o mercado das grandes termoelétricas da Europa, que estão buscando se enquadrar no plano de redução da emissão de gases com efeito de estufa, mediante a substituição de carvão (co-incineração) ou de outras fontes fósseis por biomassa. Esse mercado absorve grandes quantidades de pellets e que garante a viabilização dos empreendimentos.


Contudo, muitos cuidados devem ser observados para ingressar no mercado de pellets, sendo conveniente destacar: estudo de viabilidade: todo o investimento deve ser precedido de estudo de viabilidade e, no caso, a avaliação deve abranger os aspectos locacionais, a fonte de energia a ser empregada, o suprimento de matéria-prima, os equipamentos, o mercado, a logística, os custos de eventuais financiamentos, enfim, o mapeamento pormenorizado de todos os custos e benefícios relativos ao projeto. Disposição de matéria-prima: como apresentado na tabela acima, a necessidade de madeira para viabilizar produções em grande escala é enorme, o que exigirá um planejamento apurado para garantir o suprimento, como forma de viabilizar a unidade industrial.


Custos de produção: como explicitado, cerca de 80% dos custos no processo produtivo decorrem da necessidade de secagem do material a ser compactado, cabendo, então, adotar a estratégia mais adequada para cada caso.

Logística: como o produto é de baixo valor agregado e o mercado distante, a logística assume grande relevância, devendo ser consideradas todas as estratégias possíveis para redução de custos.

Garantia de mercado: em se tratando de investimento elevado, torna-se primordial que sejam firmados contratos prévios garantindo a colocação da produção a preços adequados, por prazos longos.

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