JAPÃO QUER DESENVOLVER NEGÓCIOS BIOMASSA BRASIL
- PelletsBrasil
- 24 de fev. de 2017
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A solicitação foi feita pelos representantes da Sumitomo, associada no Brasil a Cosan, ao ministro interino do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos, Eumar Novacki. Executivos da empresa Sumitomo querem que o governo brasileiro faça gestão junto ao governo japonês para facilitar a exportação de pellets produzidos a partir de resíduos da cana.
O Japão, um dos maiores mercados para os pellets, incentiva a importação de biomassa, mas esse tipo de produto tem ingressado no país, simplesmente, como resíduo. Para tornar o comércio mais favorável é preciso que seja mudada a classificação do produto no país.
A solicitação foi feita pelos representantes da Sumitomo, associada no Brasil a Cosan, ao ministro interino do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos, Eumar Novacki. A joint venture formada pelas duas empresas, a Cosan Biomassa, possui uma planta de produção na região de Jaú (SP) e produz 175 mil toneladas de pellets por ano, mas tem como objetivo expandir a produção para 2 milhões de toneladas, até 2025, e para 8 milhões de toneladas no futuro.
A estimativa é de que o Japão deverá importar entre dez e vinte milhões de toneladas de biomassa peletizada até 2030. A Finep está no negócio e apóia o projeto desde seu início, em 2010. A vantagem dos pellets é que são facilmente transportáveis. Na comitiva, estava Hiroshi Tomishima, presidente da Sumitomo Corporation do Brasil e da Corporate Officer e Diretor-Geral for South América - Sumitomo Corporation Japan.
Estima-se que há um potencial de cerca de 80 milhões de toneladas de pellets que poderiam ser geradas apenas pelo setor sucroalcooleiro no Brasil e que hoje ainda não é explorado - o montante equivale a três vezes o mercado mundial de biomassa peletizada.
Apenas no estado de São Paulo este potencial chega a 45 milhões de toneladas de pellets. Com o aproveitamento dos resíduos agrícolas da cana-de-açúcar e a crescente preocupação com a mudança climática no mundo, o Brasil está posicionado para se tornar a Arábia Saudita da energia sustentável.
Os principais mercados-alvo são Europa, Japão e Coréia do Sul que ainda hoje têm 30% de sua energia proveniente do carvão mineral. No Brasil, onde o gás e o óleo têm custo alto, a biomassa é uma alternativa bastante competitiva e grandes indústrias já demonstraram interesse. Os Estados Unidos e Canadá exportaram em 2015 mais de 6 milhões de toneladas para Europa e Ásia enquanto o restante foi produzido localmente.
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