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PRODUÇÃO E CONSUMO MERCADO EUROPEU PELLETS . O mercado global de pellets deve chegar a US$ 9 bilhões em 2020, segundo as informações de Michele Rebiere da Viridis Energy Inc no Congresso Pellet Supply Chain Summit International Biomass Conference no Estados Unidos. " O maior mercado de consumo na Europa com mais de 20 milhões de toneladas em 2013 para uso industrial e residencial". Afirma que "deverá crescer para 28 milhões de toneladas em 2015 e 42 milhões em 2020. Seth Ginther, Diretor Presidente da U.S. Industrial Pellet Association aponta "que em 2020 as estimativas variam entre 25 até 70 milhões de toneladas de consumo internacional de pellets".

 

A demanda encontra-se em crescimento: a partir das últimas estatísticas divulgadas pelo Eurostat, de janeiro a novembro de 2013 as importações de pellets na UE aumentaram em 36%. As importações de pellets dos Estados Unidos cresceram mais de 65% e no Canadá em 54%.  Quanto aos principais importadores europeus, o Reino Unido liderou com 31,2% do total do consumo na Europa. De janeiro a novembro de 2013, as importações no Reino Unido aumentarem 175% face ao ano anterior, em 3,16 milhões de toneladas sendo que 2,82 milhões de toneladas vieram da América do Norte.

 

A União Européia é o maior mercado de consumo de pellet de madeira. Em 2012 consumiu cerca de  14MMT (milhões de toneladas) de pellets. O Consumo Europeu de Pellets deverá triplicar até 2020. Alguns especialistas esperam que o mercado aumente para 80MMT em 2020:

 

Ekman & Co  calcula em 18 milhões toneladas de wood pellets na Europa em 2014.  Pöyry tem a estimativa  utilização de wood pellets de 16,5 milhões de toneladas em 2015. New Energy Finance tem a estimativa de uso pellets em cerca de 28 milhões de toneladas em 2025.

 

AEBIOM tem uma avaliação geométrica de uso de woodpellets em mercado residencial e industrial  entre 50 e 80 milhões de toneladas em 2020.

 

Desde 2008, a demanda por pellets superou significativamente aa produção doméstica na Europa. Isto resultou em aumento das importações dos Estados Unidos e Canadá. Em 2012, os Estados Unidos exportou pellets de madeira para a Europa para cerca de 1,8MMT, no valor de 331 milhões dolares. Se os fluxos de comércio permanecem consistentes como nos padrões atuais, os Estados Unidos tem o potencial de fornecer cerca de 650 milhões dólares de pellets de madeira em 2014.

 

Alemanha e Suécia são os maiores produtores de pellets na Europa. Em 2011, a produção sueca caiu cerca de 300.000 MT.  O corte de produção foi em parte substituída por importações competitivas da região do Báltico e da Rússia. Durante 2010, 2011 e 2012, as importações suecas têm vindo a aumentar rapidamente, principalmente para os usuários em grande escala.

 

Entretanto, a produção deverá permanecer estagnada nos próximos anos. O pequeno potencial de investimentos e a disponibilidade limitada de suprimentos de matérias-primas estão restringindo ainda mais a capacidade de crescimento e produção na Europa. A principal matéria-prima para produzir pellets tem sido tradicionalmente a serragem e os subprodutos de serrarias.

 

Com o aumento da competição pelos recursos de serragem, uma base de matéria-prima sustentável mais ampla está se tornando necessário. Há um interesse crescente em resíduos florestais, resíduos de madeira e resíduos agrícolas. Na Europa Central alguma expansão está prevista, principalmente abastecer o mercado de aquecimento residencial na região. Crescimento da capacidade para suprir a demanda no noroeste da Europa, contudo, não será suficiente. No geral, não é esperado um aumento na produção de pellets de madeira da União Européia.

 

Do consumo de 14,3 MMT, em 2012, uma quota igual estima-se ser usado para uso industrial e uso doméstico. Os principais usuários de pellets de madeira na UE são o Reino Unido, Dinamarca, Holanda, Suécia, Alemanha e Bélgica.

 

O mercado europeu de consumo de pellets pode ser dividido em:

 

Mercados de consumo industrial como a Holanda, Bélgica e Reino Unido que detém grandes usinas que utilizam pellets.
Mercados de consumo industrial e residencial como a Dinamarca e a Suécia, em que pellets são utilizados pelas usinas, mas também pelas famílias e pelos consumidores de médio porte para aquecimento.

 

Mercado de consumo residencial. Na Alemanha, Áustria, Itália e França pellets são usados principalmente em caldeiras residenciais e industriais privadas de pequena escala para o aquecimento.

 

A demanda por pellets em escala  industrial depende principalmente de mandatos dos Estados-Membros da UE e de incentivos, enquanto o mercado de pellets residencial é impulsionado por preços de combustíveis alternativos. O Reino Unido, Holanda e Bélgica são considerados os mercado de grande crescimento de pellets e também o mais dependente em importações. O uso em larga escala de pellets de madeira pelas usinas no Reino Unido e os países do Benelux é impulsionado pelos mandatos da UE para a utilização de energias renováveis em 2020. Os governos desses países optaram por cumprir as suas obrigações, principalmente, pela utilização de biomassa para a geração de eletricidade.  Recentemente, o Governo do Reino Unido reforçou a directiva relativa às emissões industriais, que deverá impulsionar o consumo ainda mais em 2014. O Governo holandês vai decidir sobre a política nacional de energia renovável. De acordo com o projeto de proposta, as usinas antigas devem ser fechadas e a utilização da biomassa será limitada a 25 PJ por ano.


Após os três mercados regionais na UE, também três fluxos de comércio pode ser determinante ao mercado de consumo de pellets na Europa.  Os países do Benelux e o Reino Unido devem importar principalmente dos Estados Unidos e Canadá. Apesar de sua produção interna ser significativa,  o países escandinavos, principalmente na Dinamarca e a Suécia, dependem em parte das importações, de predominantemente a região do Báltico e da Rússia. O mercado de pellets na Alemanha, Áustria e Itália é dependente da produção local e de importação no caso da Itália.

 

Desde 2008, a demanda por pellets superou significativamente a produção doméstica na Europa. Isso resultou em aumento das importações dos Estados Unidos, Canadá e Rússia. Em 2012, as exportações de pellets dos EUA  foram impulsionados por setenta por cento para cerca de 1,8MMT, representando um valor 331 milhões dólares americanos.  Foram importados 4,5MMT de pellets de madeira em 2012 na Europa e deverão crescer mais de 6 e 7 de MMT neste e no próximo ano. As importações são impulsionada pela demanda de usinas de grande porte.  Seus fluxos de comércio permanecem consistentes com os padrões atuais, e os Estados Unidos tem o potencial de fornecer pelo meno smetade da demanda de importação, o que representaria um valor comercial de aproximadamente $ 650 milhões de dólares em 2014.

 

Outros exportadores importantes de pellets para a UE são o Canadá e a Rússia. Em resposta à demanda da UE para pellets industriais, a capacidade poderá ser ampliada nos dois países, bem como o ingresso do Brasil neste promissor mercado.

 

MERCADO DE CONSUMO DE PELLETS NO BRASIL. Quem consome pellets no Brasil: usuários de fornos e aquecedores a lenha, gás e energia elétrica, como padarias, pizzarias, granjas, hotéis, motéis, hospitais e lavanderias. Em escala industriais as indústrias que utilizem os combustíveis fósseis: BPF, GLP ou gás natural ou ainda a biomassa na lenha, cavaco, pó de serra, briquete e carvão.


Portanto, com uma política mais agressiva em eficiência e implementação de mais fontes de energia renovável o Brasil pode incrementar sua segurança energética, gerar milhões de postos de trabalho, enquanto contribui com os esforços globais contra as mudanças climáticas. Com o conjunto certo de políticas, e com a adesão forte do setor privado, o Brasil tem a possibilidade de se tornar uma potência ambiental no século 21.

 

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