PELLETS. A produção de pellets na Europa e América do Norte começou durante a crise do petróleo na década de 1970, quando pellets de madeira foram utilizados como um substituto para os combustíveis sólidos. A produção de pellets de madeira tornou-se comercialmente viável desde a década de 1990 e tem crescido constantemente ao longo dos últimos anos. Um dos fatores do aumento no consumo foi a política de alguns países (Europa, Estados Unidos e Canadá e atualmente Coréia do Sul e Japão) pelo uso de energia renovável como a biomassa e pellets para combater o aquecimento global e para uma segurança energética.
Pellets de madeira são utilizados em escala doméstica (residencial) e industrial em grande dimensões em usinas termoelétricas na Europa e Estados Unidos. Pellets de madeira são considerados de biocombustíveis produzidos de biomassa sólida e em unidade de formação cilíndrica. São produzidos de madeira industrial (resíduos lenhosos, florestais e industriais) e são utilizados para o aquecimento e a produção de energia térmica. Dependendo da especificação e padronização, existem diferentes tipos de pellets (ENPlus DiNPlus):
Pellets Premium são de alta qualidade e com uma composição dentro das especificações internacionais (qualidade, padronização, durabilidade e umidade) e com origem em madeira certificada (cadeia de custódia).
Pellets industriais são de padrão de qualidade inferior, onde a madeira pode ser misturada com resíduos ou casca. As princpais aplicações são as caldeira industriais em usinas termoelétricas.
Os diâmetros típicos para pellets variam de 6 a 12mm e o comprimento típico é de 10 a 40mm (DIN 51731, ÖNORM M 7315). O valor calorífico líquido varia entre 10,8 e 18 MJ/Kg, a densidade é de 600 Kg/m3 (Kaltschmitt, M et al (2009) Energie aus Biomasse - Grundlagen, Techniken und Verfahren) e também pode ser entre 500 e 680 kg / m³.
O teor de umidade padrão deve estar entre 6-10%. O respectivo parâmetro depende da qualidade do respectivo sedimento de produto, com os valores mais elevados nos pellets de categoria premium. Ao longo dos anos foi desenvolvida uma grande variedade de padrões de pellets de madeira.
PRODUÇÃO DE WOOD PELLETS. Uma maneira atrativa e bem desenvolvida para reduzir emissões de CO2. Aumento substancial do poder calorífico (PCI) / volume (aprox. x 4 comparado com woodchips( madeira) e a biomassa. Matérias primas bem conhecidas são abundantes e disponíveis em muitas regiões, e podem aumentar a renda de distritos rurais. Comprovadas tecnologias de peletização e de soluções de queima (energia térmica). Aquecimento doméstico - Caldeiras industriais - Aquecimento urbano Plantas geradoras Redução dos custos de transporte, simplificação na logística/manuseio e Redução da atividade biológica /armazenagem segura. Pellets de madeira estão sendo considerados uma commodity bem definida com parâmetros de qualidade standartizados Adaptação fácil e barata em caldeiras existentes de combustíveis fósseis para pellets de bio-combustíveis. Aumento da eficiência térmica em comparação com queima direta de biomassa. Co-combustão de pellets de biomassa em termo-elétricas queimando carvão
VANTAGENS ECOLÓGICAS, ECONÔMICAS E FUNCIONAIS. Tem menor impacto ecológico face a combustíveis derivados do petróleo e o carvão, e é classificado como um combustível renovável. É uma matéria-prima disponível no nosso país (logo uma fonte de energia endógena). A reduzida emissão de cinzas e partículas poluentes, tornam os pellets num combustível renovável. O aspecto principal é sem dúvida a sua funcionalidade, pelo sentido prático que proporciona o manuseamento e armazenamento. O menor consumo face à madeira, o custo inferior quando comparado com o gás, diesel e eletricidade.
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