MERCADO INTERNACIONAL DE CONSUMO DE BIOMASSA. A União Européia publicou recentemente o Relatório Annual de Biocombustíveis 2013 com a Rede Global de Informações da Agricultura USDA dos Estados Unidos(Annual Biofuels Report for 2013 The European Union USDA Foreign Agricultural Service’s Global Agricultural Information Network) .
O relatório revela que a União Européia é o maior mercado consumidor de pellets em quantidade de 14,3 MMT (milhões de toneladas) no ano de 2012. Impulsionado pelas directivas da União Européia e da política de incentivos dos Estados membros, a demanda vai se expandir para 17 MMT em 2014. As previsões de consumo de pellets para 2020 encontram-se nas previsões de 35 MMT para a Europa Ocidental (Pöyry) e uma estimativa de 50-80 MMT ao mercado europeu (AEBIOM). No que tange ao consumo de biomassa, os Estados-Membros da União Européia forneceram estimativas do consumo final de energia da biomassa, a fim de atingir suas metas para 2020.
Para atingir a meta, a União Européia deve importar de 25-40 Mtoe. Neste contexto avaliamos a importância do Brasil se inserir neste novo mercado de produção de pellets e de exportação de biomassa para a atender a demanda elevada na União Européia. A União Européia para atingir as metas de uso de energias renováveis em 2020 com o uso de bioenergia e biomassa devem aumentar o consumo energético de 82 milhões de tep em 2010 para 135 Mtep em 2020.
Segundo dados recopilados pela Agencia Internacional de Energia (IEA sigla em inglês), os incrementos maiores na demanda de energia se registrarão nos países em desenvolvimento, onde se prognostica que a proporção mundial do consumo de energia terá um aumento de 46 para 58 por cento entre 2004 e 2030 (EIA, 2007). No mundo, o número de pessoas que utilizam a biomassa como principal combustível para cozinhar irá aumentar, estimam-se incrementos consideráveis na África e na Ásia, excluindo a China (IEA, 2006).